quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Porque? Para que? Quem?

Este blog foi criado pelos alunos de Psicologia do 4° semestre da UNISAL – Americana, como parte da avaliação da disciplina Teorias Behavioristas da Personalidade II.








Trataremos sobre o assunto Fobias na visão Cognitiva Comportamental e em outras abordagens.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Veja pelo YOU TUBE!





Documental: Trastorno de ansiedad, Agorafobia, Fobias.

Fobia Social.

Você tem medo de que?

Ilustrativo:

Você aprende - Willian Shakespeare

Dominando o medo?!




Você já sentiu medo alguma vez? Se sim, passou pela sua cabeça a opção de usá-lo a seu favor? Será que isso é mesmo possível?


Vamos mostrar aqui que o medo faz parte de um processo de avaliação que de fato é seu apoio para vencer. Apresentamos também uma estratégia comportamental para lidar com os medos e usar sua energia para algo que você queira e lhe seja útil, além de também apresentarmos sugestões de situações para aplicação da estratégia. Consideramos aqui toda a gama de emoções semelhantes a medo e com variações de intensidade, como receio, temor, terror, horror, preocupação e talvez outras.


Segundo o Aurélio, medo é um "sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário, de uma ameaça". Bem descrito, mas essa definição não fornece pistas sobre o que fazer com o medo.

Antes de qualquer coisa, o que faz com que uma pessoa consiga sentir medo? Suponha que você está aí tranqüilo ou tranqüilo, olha para o lado e vê um leão olhando para você cheio de dentes e babando. Você sentirá medo, certo? Mas medo de quê? Certamente de ser devorado e de morrer, uma projeção de futuro, próximo, mas futuro, já que ainda não aconteceu. Agora considere uma pessoa que tenha medo de altura; em certas situações, ela sente medo de cair.

Em todos os casos, trata-se de projeções de acontecimentos futuros. Isto é, a pessoa está imaginando algo que pode acontecer como morrer, queimar-se e todas aquelas coisas que não queremos que aconteça.

Para entender isto, vamos lembrar que somos movidos às direções que temos instalado na nossa mente. Quer você se mexa para beber água ou ir a um restaurante, tem uma direção ou objetivo: saciar a sede no primeiro caso, alimentar-se e sentir prazer no segundo.

Mas não temos só objetivos, podemos ter também o que chamo de direções negativas: não matar seres humanos, não puxar o rabo do cachorro, não desligar o computador sem desligar o Windows, não pular de mais de dois metros de altura. Esse tipo de direção é também importante para nos guiarmos pela vida e, mais relevante, todos temos a capacidade de lidar mentalmente com esse tipo de estrutura.

Vez por outra, acontece de estarmos em uma situação com elementos novos, que precisam ser avaliados. Por exemplo, se estou em um primeiro passeio de ultraleve, posso não confiar muito na engenhoca, e penso: e se isto cair? Caindo ela, eu caio junto. E o que faço então?

Outro exemplo: se vou trocar a lâmpada da geladeira e não consigo tirá-la, posso pensar em usar um alicate. Mas minha projeção indica a possibilidade de quebrar a lâmpada e os cacos se espalharem pela geladeira, e então posso ficar com "medo de usar o alicate".

Portanto, pensar em coisas indesejadas faz parte do processo normal da avaliação que fazemos do ambiente, em particular quando é novo ou tem elementos novos. As direções negativas nos indicam o que não deve ser feito, o que não conduz aos objetivos ou conduz a conseqüências e efeitos colaterais indesejados. São como um sinal de trânsito que diz "Não vá por aqui".

O medo então é nosso aliado, no sentido de que nos informa de que existe a possibilidade de que pode ser melhor não fazer algo. Imagine alguém sem medo, o que pode fazer!

O medo será um problema apenas quando:

- Ficarmos prestando atenção ao que não queremos que aconteça e apenas reagindo a isto, ou seja, paralisados e sem opção de ação.

- A nossa projeção de conseqüências estiver distorcida da realidade. Esse é o caso de ficar com medo de um avião a jato cair se perder uma das turbinas, já que ele consegue voar sem ela.

O piloto Marcos Pontes, astronauta brasileiro na NASA, perguntado sobre se sentia medo ao voar, disse que não era bem uma questão de medo, e sim de prever os riscos possíveis e ter alternativas para lidar com cada um. Esta atitude, no contexto empresarial, é chamada Gerenciamento de Riscos: identificam-se os riscos e, para os principais, estabelecem-se medidas para prevenção e para correção. Imagine se os construtores do túnel ferroviário sob o Canal da Mancha não tivessem feito gerenciamento de riscos; não teriam certamente construído o segundo túnel, só para socorro (e que já foi usado). Este é o próprio "poder do pensamento negativo"!

Portanto, o medo por si só não constitui um problema. Ele pode ser uma indicação de que temos que nos preparar melhor para fazer algo. Ele pode ser uma indicação de que devemos buscar alternativa. Principalmente, o medo é uma força, tem energia, e nós podemos usar essa energia como impulso para algo que queiramos. Usando uma estratégia adequada, podemos fazer como no judô: se vamos usar a energia do adversário, quanto mais energia ele tiver, melhor para nós!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

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Lista de Fobias:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_fobias#B

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fobia: um dos transtornos de ansiedade mais apresentados pelo ser humano.





O medo é um sentimento inerente ao ser humano, pode ser definido como uma sensação de que algo ruim pode acontecer seguido de sintomas físicos que incomodam, ou como um sentimento vivenciado diante do perigo. Quando esse medo é excessivo e irracional em relação à ameaça, apresentando fortes sinais de perigo e acompanhado de comportamento de evitação quanto às situações causadoras do medo, é chamado de fobia, crise de pânico provocada em situações específicas.



A fobia é um dos transtornos de ansiedade mais apresentados pelo ser humano e um dos distúrbios psicológicos mais estudados.



Fobia origina-se do grego phobia, que significa medo intenso, ou irracional, aversão, hostilidade.



Os três tipos básicos de fobias são: a agorafobia, a fobia social, as fobias específicas.



Os sintomas são: transpiração excessiva, taquicardia, náusea, vertigem, calafrios, dor no peito, sensação de falta de ar e formigamento.



Muitos neurocientistas explicam que a causa da fobia pode estar relacionada com fatores biológicos, como um aumento do fluxo sanguíneo e maior metabolismo no lado direito do cérebro em pessoas fóbicas.



Por Patrícia Lopes

Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/psicologia/fobias.htm

FOBIA SOCIAL

Não é timidez







Já a fobia social pode ser confundida com timidez excessiva, mas quem tem o distúrbio sabe que vai muito além disso. Esse tipo pode traduzir-se em um medo de se relacionar de maneira geral ou de certas ações específicas, como comer e escrever na frente de outros e conversar com um grupo de pessoas. É o caso do estudante D. O. L, de 25 anos, que manifesta o problema desde os 12. "Se for só eu e o Bush, eu falo que é uma beleza, mas se tiver mais de quatro, cinco pessoas aí fico mudo", irozina. "Sinto falta de ar, tremores, suor frio e uma perda do raciocínio lógico. E depois bate uma sensação de fracasso enorme", descreve. "E os fóbicos sociais em geral têm consciência de que o medo é irracional", ressalta.